sexta-feira, 28 de junho de 2013

A DEMOCRACIA VIVE! VIVA A DEMOCRACIA!

A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA


Leia Parte I e Parte II


Parte III - SISTEMATIZAÇÃO - 2ª ETAPA BRASILEIRA

         Agora, a nova Democracia está aí, nascida e olhando para todos nós, chamando-nos a compartir com ela, a partilhar as benesses sociais. Procura inspirar-nos um olhar universalista, próprio de quem tem contato com o Cosmos, como todos os deuses, criados ou denominados por nós. Lança-nos uma vontade transcendental contida em todos os movimentos morais e éticos ocorridos no Brasil e contém em si uma mensagem de paz legítima, pela qual nós, as pessoas idealistas e sonhadoras de todos os tempos tanto temos lutado, através de muitas gerações existenciais. E, por fim, recomenda-nos invocar a bênção do Senhor Supremo que tudo vê e tudo guia.

        A nova roupagem da Democracia é Participativa porque, no seu formato, cabe ao povo, através de representantes sociais e, não, partidários, participar com os políticos, seja de que partido forem, sobre o que é necessário fazer, em quanto tempo, a que custo e por quem, deixando a estes últimos a forma de executar essa tarefa, no formato concreto que esteja estabelecido nos Estatutos dos seus partidos, atendendo a programas plurianuais multidisciplinares onde estejam colocadas as metas de Governo de Estado, e, não, de Governo de Partido. E, constantemente, acompanhada essa realização, com uma Ouvidoria popular eficaz, com força suficiente para discutir, em grau de igualdade, com Oficiais do Príncipe e Conglomerados Multinacionais, se as metas estão atendendo ao cronograma adequado. Uma espécie, em nível muito mais elevado, do OMBUSDMAN (profissional contratado por um órgão, instituição ou empresa que tem a função de receber críticas, sugestões, reclamações e deve agir em defesa imparcial da comunidade), em caráter associativo coletivo, órgão do terceiro setor, cuja forma de constituição já está prevista na legislação vigente brasileira (associações ou fundações) — eis o Ombusdman Social.

        Muito bem, me dirão vocês, a voz que você ouviu também não lhe disse o que fazer para realizar isso, se o povo não cabe mais na ÁGORA, se a vida é complexa, se o mundo se tornou multidisciplinar, se as relações são globalizadas, se a violência humana é muito grande, se a atividade de administrar a burocracia da máquina estatal toma o tempo dos políticos, se a quantidade de pessoas à porta da Justiça é muito grande, se não há tempo para os juízes estudarem todos os assuntos, que são muito complexos, se as leis são inúmeras e seus conteúdos complexos, se o Legislativo não consegue uma organização dos assuntos em pauta diariamente, pois o choque de interesses entre o público e o privado os prende, e necessitam cuidar de suas carreiras, e das coligações para se manterem no poder?

         Não sou política, nunca tive vocação para esse valoroso mister. Sou apenas um ser humano que exerceu, durante sua longa vida, atividades que o colocaram sempre em xeque junto às necessidades dos seres humanos, tendo de resolver os problemas por eles colocados. Sempre procurei solucionar os casos trazidos a mim de acordo com as técnicas que aprendi e com as faculdades do meu coração amealhadas durante a existência. De muito descobri que, por trás dos processos apresentados a uma pessoa, quer Advogada, Promotora ou Juíza, existe uma vida humana de cuja história apenas um pedacinho é ali colocado e que, resolver apenas aquela pequena parcela, não traria soluções ideais, mas uma recomposição da paz social, muitas vezes em detrimento da felicidade das partes. Sim, porque a recomposição da paz social, através da composição dos conflitos, é a finalidade do Poder Judiciário.

         Sempre me indaguei da razão pela qual as pessoas, mesmo esclarecidas, descumprem as leis e por que, cada vez mais, nossa paz social e individual, no mundo inteiro, está muito conturbada, sempre em maiores estágios de intensidade e repetição, apesar dos grandes conhecimentos científicos conseguidos — mais do que anteriormente em épocas conhecidas.  Em determinado momento, decidi dedicar-me inteiramente ao estudo desses fatores. E, para tanto, dediquei essa última parte da minha atual existência com investigação “in loco”, utilizando o método científico, aliado a experiências pessoais. Das conclusões a que cheguei, coloquei algumas em minhas obras já lançadas a público, apresentando também soluções possíveis. E, por outro lado, levei a efeito projetos que se mostraram vitoriosos, e outros tantos considerados à frente dos tempos ainda não chegados, não muito bem entendidos na ocasião, mas que, com os novos acontecimentos, estão claramente delineados.

        Esse estudo profundo da atividade humana em sociedade me concedeu uma abertura de visão capaz de prever alguns movimentos a serem levados a efeito a partir dos antecedentes. E nessa forma de visão é que, em 2005, senti a necessidade de se formar uma grande organização, no formato de um FORUM MUNDIAL, utilizando-se a Internet, a partir da sociedade toda, para que esta, ao lado da máquina política do Estado, fornecesse opiniões e diretrizes sociais, e exercesse uma fiscalização social das atividades dos representantes do Estado, fornecendo-lhes consultoria através da capacidade das pessoas associadas, tanto físicas quanto jurídicas, de maior ou menor renome, e auditoria social dessas mesmas atividades. Tal Associação funcionou em nível digital, por mais de quatro anos, sob minha presidência e me concedeu muita participação social. Seu lançamento foi anunciado através de Jornais de grande Circulação nacional e convites às autoridades para conhecê-la. O povo em geral não compareceu, mas a maior parte das autoridades constituídas do País examinou os seus Estatutos, enviando, a seguir, expressamente, suas congratulações por uma iniciativa de teor social em nível avançado e útil, incentivando-me a prosseguir no empreendimento — os verdadeiros políticos, por causa de sua própria habilidade que os leva a trilhar esse caminho, têm a capacidade de identificar e discernir, em acontecimentos e ocasiões, aspectos sociais, um dom de nascimento, de maior ou menor intensidade, como todos os outros dons, o qual somente se desenvolve e direciona na prática e que as pessoas de outras áreas do conhecimento não possuem , tratando-se, pois, de pessoas vocacionadas para esse trabalho.

        E é com satisfação que hoje, sete anos após o lançamento a público da versão digital da Associação a que me refiro, ficou conhecida à época como FORUM MUNDIAL IEJU-SA , que vejo, finalmente, o povo, notadamente o jovem do Brasil, agindo nesse mesmo sentido que ali foi proposto. A diferença é que, em 2005 e mesmo em 2007, as benesses da Internet ainda não haviam sido disseminadas, não havia ainda “redes sociais”, e essa nova geração, que agora está nas ruas, ainda não podia ouvir-me porque era composta apenas de crianças, ainda estavam se formando. Estou imensamente feliz de ver que os humanos de hoje e de amanhã também sonham e lutam pelos seus sonhos, alguns dos quais são também meus e fazem parte dessa espécie de indivíduos que acreditam que nós podemos melhorar. O que seria da Humanidade se o seu humilde ancestral, um dia, deitado na relva, pois não chegara ainda ao estágio das cavernas, não tivesse olhado para o céu e não tivesse tido o desejo de, um dia, alcançar as estrelas?

        Meus queridos jovens: Vocês estão no caminho certo. O movimento é maravilhoso, é um sucesso. Vocês são formidáveis. A caminhada, daqui para diante, vai deixar de ser nas ruas e se deslocará para a sistematização de atividades, o que é de muito trabalho intelectual e de administração. E sei que vocês não têm medo dele e estão com a disposição dos vencedores — somente as pessoas que não desistem perante os obstáculos, que podem cair, mas tornam a se erguer e prosseguir, estas, sim, conseguem atingir a sua meta. Vocês provaram que trazem em si esse valor, que identificará, de agora para sempre, o vigor da sociedade brasileira. 

        O movimento é vitorioso e, agora, vem a segunda fase: a sistematização do movimento iniciado, pois vocês não poderão estar eternamente nas ruas. É tempo de se reunirem para organizar a atuação concreta no acompanhamento, na fiscalização e na participação da elaboração dos planos e projetos para o nosso Brasil. E essa atividade exige método científico. Congrego a todos os profissionais que se ofereçam para ajudar esses bravos brasileiros. Da minha parte, estou às suas ordens, da forma de pacifismo que caracteriza a minha atuação no decorrer de toda a minha vida, tanto para as pessoas encarregadas da direção do nosso País, quanto a toda a sociedade, para levar-lhes a minha experiência vivencial e profissional.   E aproveitarei, mais uma vez, como sempre o tenho feito, esse maravilhoso instrumento chamado “Internet” para expressar minhas ideias e poder compartir com todos, os ideais que movem a minha existência.

         Encerro essa primeira postagem em forma de trilogia, convidando-os a assistirem à página de abertura do site do IEJU-SA, na qual, em linguagem simbólica, afirmei, em 2007, a chegada da solução para todos nós, no Brasil, exatamente. E que se corporifica, agora, na força de caráter social dos nossos jovens. Para um maior esclarecimento da Filosofia que norteia  todo o meu trabalho, parte do qual ora exponho, convido-os a assistirem também à minha palestra na sua inauguração digital, transposta ao Youtube:

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